Nordeste concentra 36% das mortes de ativistas de direitos humanos em 2016
- Mandaracu Online
- 11 de jul. de 2017
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Segundo o dossiê "Vidas em Lutas: criminalização e violência contra defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil" elaborado pelo Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos (CBDDH) o Nordeste só fica atrás da região Norte em números de mortes de ativistas de direitos humanos em 2016.
O documento afirma que a maior parte das mortes ocorridas em 2016 foram decorrentes de conflito de terra. O crescimento da violência contra os ativistas de direitos humanos começou a se acentuar a partir de 2015 com o aumento de“torturas, chacinas, massacres, uso intensivo da força, tanto de policiais quanto de ações de milícias”, conforme análise de Layza Queiroz, advogada popular na organização Terra de Direitos.

Até metade de 2017 já foram registradas 42 mortes. Segundo o documento Vida em Lutas o perfil das pessoas que sofreram com os atos de violência são os seguintes: população LGBT, ativistas por direito à moradia, juventude negra, lideranças comunitárias, comunicadores e midiativistas.

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