Apime, 26 anos preservando abelhas nativas por meio da educação ambiental

O papel essencial que as abelhas representam no meio ambiente reflete-se tanto na economia quanto na preservação das espécies naturais. A Associação Pernambucana de Apicultores e Meliponicultores consciente da importância gigante das abelhas para toda a vida na terra, seja para a agricultura familiar ou seja para a conservação das espécies nativas, realiza desde 1991 a função relevante de sensibilizar nossa sociedade por meio da educação ambiental.

A reprodução das plantas acontece por meio da polinização das flores que é o transporte do pólen da flor de uma planta a outra. Sem esta etapa importante do processo da reprodução nossas plantas deixariam de existir. A polinização das flores podem ser feitas pela água, pelo vento, por outros animais como beija-flor e borboletas, e dentre inúmeros outros, porém o animal mais famoso pela sua capacidade de polinização e eficiência é a abelha.

As abelhas após a instalação de uma colônia tem a capacidade de determinar o melhor horário para coletar pólen por meio da observação da flora próxima e da intensidade da luz.

Além de realizar este papel primordial na natureza elas também produzem o mel, um alimento geralmente encontrado no estado líquido viscoso e açucarado, que é produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido das flores e processado pelas enzimas digestivas deste pequeno animal.

O mel além de ser um excelente alimento também proporciona benefícios para o intestino, alivia a dor de garganta e melhora o sono.

A Apime, consciente da importância do papel que as abelhas desempenham em nosso ecossistema realiza há 26 anos um trabalho voltado para a educação ambiental a fim de conscientizar a sociedade sobre a preservação das abelhas nativas, capacitar as famílias que trabalham com a agricultura familiar e também apoiar as diversas Pesquisas Científicas voltados para a conservação do meio ambiente.

Conforme Alexandre Moura, Presidente da Apime, a Associação realiza periodicamente um trabalho voluntário no Jardim Botânico de Recife com práticas educativas, sensibilização para a preservação das abelhas nativas e capacitação no manuseio de meliponários. Alexandre enfatiza que as abelhas são animas minúsculos e não representam perigo para a população, pois as abelhas nativas de nossa região como o Uruçu não possuem ferrão e geralmente são elas que correm mais risco com nossa sociedade, pois com a degradação do meio ambiente e a ignorância de nossa povo no trato com este tipo de animal está destruindo com muitas colônias e causando um desequilíbrio ambiental.

No Jardim Botânico estão espalhadas muitas colônias de abelhas nativas e também é mantido um meliponário em parceria com a Apime a fim de ser utilizado na prática da educação ambiental.

Durante as práticas e palestras realizadas pela Apime no Jardim Botânico de Recife a população tem a oportunidade de realizar o manejo das abelhas e aprender mais sobre este pequeno animal importante para o desenvolvimento de nossa sociedade.

Neste próximo domingo, dia 23 de julho às 10:30 horas, será realizado durante a “Conversa Ambiental” no Jardim Botânico uma palestra pela Apime sobre os alimentos e formas de alimentação das abelhas nativas.

O Conversa Ambiental do Jardim Botânico é um Projeto voltado para a educação ambiental, onde é cedida todos os domingos às 10:30 horas um espaço para voluntários que desejam realizar alguma atividade voltada para a preservação do meio ambiente, praticas sustentáveis ou outro tema que esteja voltado para a sustentabilidade.

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