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Exemplo de sustentabilidade: voluntária em Remanso, cidade do interior da Bahia, dá exemplo e inicia

  • Foto do escritor: Mandaracu Online
    Mandaracu Online
  • 26 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

O lixo é um dos principais problemas que afetam o meio ambiente não somente em nosso país como também a nível mundial. Qual a solução para o tratamento do lixo urbano nas pequenas e médias cidades? Na maioria dos municípios do país, a falta de tratamento e a disposição final precária do lixo urbano causam problemas. É muito comum a sociedade assistir ao fechamento ou interdição de lixões ou aterros municipais que não cumprem as normas estabelecidas em lei, porém medidas como a separação e a reciclagem de materiais que demoram para se decompor no ambiente natural auxiliam na preservação da natureza.


Foto: Lixo separado para reciclagem (crédito: cedida por Ângela)

Em nossa vida contemporânea as cidades sofrem com os rejeitos artificiais que são depositados nas vias urbanas e não tem uma destinação correta para o material. Plásticos, vidros, metais e pedaços de compostos eletrônicos infestam o nosso ambiente por meio de reações biológicas, químicas e físicas contaminando nossos solos e lençóis freáticos.

No interior do Nordeste de nosso país não é diferente, por mais que não façam parte dos grandes centros urbanos sofrem com as reações adversas do desenvolvimento tecnológico e barateamento dos materiais artificiais e vem sofrendo com a problemática do lixo.

Em Remanso, no noroeste da Bahia, uma pessoa decidiu que não poderia apenas ficar observando alheia ao mal que prejudica o meio ambiente e destrói a beleza natural de sua cidade. Ângela, trabalhadora em uma loja de conveniência de um Posto de Combustível de modo voluntário iniciou a separação de materiais recicláveis para dar uma destino mais sustentável.

A senhora Ângela, por meio de sua experiência de vida que teve na grande cidade de São Paulo, viu que a separação do lixo além de auxiliar na preservação do meio ambiente também pode ser uma ferramenta para o desenvolvimento econômico, gerando renda. Ela observou também que os sacos de lixo que são depositados nas lixeiras com restos de alimentos acabam se tornando uma isca para os animais que vivem soltos nas ruas. Viu que estes animais quando tentam se alimentar com o material orgânico acabam ingerindo materiais plásticos e como estes não são absorvidos pelo nosso organismo acabam levando a óbito cavalos, cachorros, pássaros e outros e então concluiu que somente por meio da reciclagem e destinação correta do lixo poderia impedir a morte deles.


Foto: Animal morto (crédito: cedido por Ângela)


Foto: Restos plásticos de dentro do animal morto (crédito: cedido por Ângela)

Ainda há grandes obstáculos que Ângela transpõem dia a dia como falta de engajamento da população e até mesmo o preconceito por algumas pessoas por estar lidando com o lixo, tido como rejeito daquilo que não pode ser aproveitado, porém ela procura por meio de sua atitude mostrar o contrário e quebrar barreiras.

Toda esta situação que sensibilizou Ângela, a levou a trabalhar do modo voluntário separando lixo no seu trabalho, casa e comunidade mobilizando outras pessoas a seguir o seu exemplo e tentar tornar os hábitos de sua pequena cidade em um modo mais sustentável, preservando o meio ambiente e gerando renda extra para as pessoas envolvidas em todo o processo.


Foto: Ângela (crédito: cedido por Ângela)

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