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Patrulha Ambiental Itinerante trabalha na preservação do meio ambiente na Chapada do Araripe

  • Foto do escritor: Mandaracu Online
    Mandaracu Online
  • 7 de mai. de 2018
  • 3 min de leitura

A Organização Não-Governamental (ONG) Patrulha Ambiental Itinerante (PAMI) luta em defesa do meio ambiente, pesquisa, educação ambiental, etc, na região da Chapada do Araripe. Ocupa o espaço onde o governo deveria, mas não consegue atuar, ela está próxima da comunidade e seus problemas, luta por estratégias e projetos para melhorar a qualidade de vida, desenvolve meios de educar, trabalhar e preservar o meio que vive o cidadão. Outra forma de atuação é exigir o trabalho de fiscalizar dos órgãos competentes nas questões que envolvem a Meio Ambiente.


Foto: Patrulha Ambiental Itinerante em sua Sede na FACIAGRA (crédito: Getúlio Nascimento)

Segundo Marquel Jacob, fundador da ONG em Araripina, a Patrulha Ambiental Itinerante possui um papel importante no cenário da preservação do meio ambiente na região e exerce sua atividade com recursos que saem muitas vezes do bolso dos próprios integrantes. Muitas foram as lutas em prol de uma fonte de recursos para manter e melhorar o trabalho da Patrulha, porém até o momento esbarram na burocracia e falta de incentivo do poder público. A PAMI em novembro de 2016 conseguiu ser reconhecida pela Câmara de Vereadores de Araripina como Instituição de Utilidade pública, porém até os dias atuais não conseguiu junto ao Poder local um destaque de recursos para prover suas atividades.

Há algumas décadas não havia conscientização ambiental no Brasil. As pessoas tinham uma consciência ainda primitiva em relação à questão ambiental. Hoje, o quadro é diferente, percebemos que a sociedade se preocupa mais com o meio ambiente. Quando uma árvore é cortada, um rio é poluído, já existem queixas, algo que não acontecia no passado, e isso é positivo. Mas claro que ainda não temos um estágio pleno de desenvolvimento nesse sentindo.

Somente através da preservação do meio ambiente e da reciclagem é que conseguiremos ter uma oportunidade de estabilizar os problemas que temos com relação à poluição e degradação de nosso planeta.

Não obstante as críticas dirigidas às ONGs, não faltando até quem peça sua extinção pela intervenção governamental, a sua existência é fundamental para o desenvolvimento da sociedade moderna e a sedimentação da democracia, pois além de se formarem espontaneamente pelos objetivos comuns dos seus integrantes, o que lhes dá legitimidade social, enorme união e consequentemente força, não estão subordinadas a nenhum órgão do governo, o que lhes proporciona uma total independência de agir, podendo mostrar os desmandos e o pouco caso com que alguns tratam as questões públicas.

Para se ter noção da dimensão da importância da existência e atuação das ONGs, é só lembrar o grande número delas participando efetivamente no cenário nacional e mundial, bem como podemos citar a presença de cerca de 1300 delas, com atuação em 108 países.

Na sede em em que ocupa cedida pela Faculdade De Ciências Agrárias De Araripina (FACIAGRA) a Patrulha reúne seus voluntários semanalmente onde levantam estudam estratégias para atuar na região em volta da cidade de Araripina, sertão de Pernambuco. Próximo ao local cedido a Patrulha Ambiental mantém um viveiro com inúmeras mudas de plantas nativas e cedidas de outras regiões do país para verificar a adaptação na região.


Foto: Viveiro mantido pela Patrulha Ambiental Itinerante em sua Sede na FACIAGRA (crédito: Getúlio Nascimento)


Foto: Viveiro mantido pela Patrulha Ambiental Itinerante em sua Sede na FACIAGRA (crédito: Getúlio Nascimento)


Foto: Viveiro mantido pela Patrulha Ambiental Itinerante em sua Sede na FACIAGRA (crédito: Getúlio Nascimento)


Foto: Viveiro mantido pela Patrulha Ambiental Itinerante em sua Sede na FACIAGRA (crédito: Getúlio Nascimento)

Atualmente dentre as muitas preocupações do grupo de voluntários da ONG está o aumento significativo de mortes das rebanças, uma pomba campestre. Segundo os integrantes da Patrulha muitas destas aves durante seu período migratório para a região de Araripina, mais precisamente próxima à Geradora de energia eólica, estão morrendo quando entram em contato com os fios das redes de alta tensão, tomando uma descarga elétrica, o que não existia antes da implantação da geradora. Eles estão lutando para chamar a atenção das autoridades e procurar uma solução para o problema.


Foto: Ave arribaçã (crédito: cedida por Patrulha Ambiental Itinerante)

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