Conflitos no campo 2017
- Mandaracu Online
- 6 de nov. de 2018
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Ficou disponível, a partir de 1º de outubro, para consulta e download o relatório "Conflitos no campo 2017". O documento, elaborado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), retrata as violências sofridas pela população rural no decorrer do ano passado.

Pode-se notar no estudo em que os números contra a povo no campo cresceram. 71 assassinatos é o maior número registrado desde 2003, quando existiram 73 vítimas. É maior que em 2016, quando registraram-se 61 assassinatos e é quase o dobro de 2014, que teve 36 vítimas. As tentativas de assassinato aumentaram de 74 para 120 – aproximadamente uma a cada três dias. As ameaças de morte cresceram de 200 para 226. O número de pessoas torturadas pulou de 1 para 6 e o de presos, de 228 para 263. No País, aconteceram 1.431 con?itos, sendo que nos massacres ocorridos em Colniza (MT) e Pau D'Arco (PA), o número de pessoas mortas (nove e dez homicídios, respectivamente) só foi menor que o de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 1996. O relatório, com mais de duzentas páginas, detalha as ocorrências por Unidade da Federação e por motivação (pela terra, trabalhista, por água). Ainda conta com textos explicativos da situação atual e da evolução ao longo do século XXI dos vários aspectos da violência no campo. O Nordeste figura como região de maior ocorrência de expulsão de terras, maior quantidade de famílias atingidas pela violência contra ocupação e posse e maior número de conflitos pela água. A 33ª edição do relatório pode ser conferida no link https://www.cptnacional.org.br/component/jdownloads/send/41-conflitos-no-campo-brasil-publicacao/14110-conflitos-no-campo-brasil-2017-web?Itemid=0.
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