top of page

Como ter um sistema de energia solar na sua casa praticamente de graça

  • Foto do escritor: Mandaracu Online
    Mandaracu Online
  • 24 de jan. de 2019
  • 3 min de leitura

Uma tecnologia que permite gerar a sua própria energia elétrica, economizar até 95% na conta de luz, se proteger contra a inflação energética e, ainda, que valoriza e agrega sustentabilidade ao seu imóvel.


Essas são algumas das principais e irresistíveis vantagens que atraem os brasileiros para ossistemas de energia solar fotovoltaica, os quais se espalham, principalmente, entre os telhados das casas do país.

Com 39 mil sistemas instalados atualmente, a tecnologia domina o segmento de geração distribuída, no qual a energia é produzida pela própria pessoa, próximo ou no próprio local onde a consome.

Essa expansão começou em 2012, quando a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) estabeleceu as regras do segmento através da Resolução Normativa 482, incentivando a auto geração por meio de fontes de energia renováveis e sustentáveis.

Os sistemas, que tinham seus principais equipamentos e/ou componentes importados, como as células e as placas fotovoltaicas, inicialmente possuíam um alto valor de investimento, o que limitava seu acesso às classes mais altas.

Felizmente, a realidade hoje é outra, e com a popularização mundial da tecnologia fotovoltaica veio uma forte queda de mais de 75% em seus custos ao longo da última década.

Um sistema de energia solar residencial de pequeno porte, por exemplo, pode sair por cerca de R$15 mil, enquanto um de médio porte fica em torno de R$25 mil, ambos abaixo do valor do carro 0 KM mais barato vendido no Brasil.

Para aqueles que ainda podem dizer que o valor é caro, vale lembrar que um sistema desse traz um enorme retorno financeiro na conta de luz durante toda a sua vida útil de 25 anos.

Mas, além da redução do custo, um outro fator também recente tem permitido a mais pessoas realizarem esse sonho: as linhas de financiamento de energia solar.

Por meio do repasse de fundos de financiamento do governo, ou mesmo por iniciativa própria, diversos bancos oferecem crédito para a aquisição e instalação dos sistemas, sejam eles públicos ou privados.

Muitas dessas linhas apresentam taxas e prazos bem atrativos que, as vezes, possibilitam parcelas no mesmo valor que a economia obtida com a redução na conta de luz.

Ou seja, uma vez que essas linhas financiam 100% do projeto, o interessado pode acabar instalando e usufruindo do sistema quase sem desembolso nenhum de sua parte.

E o melhor, com a longa vida útil dos sistemas, mesmo um financiamento de 10 anos ainda deixa tempo para a pessoa economizar na conta de luz mesmo após o término do pagamento.

O Santander é um desses bancos que oferecem crédito para energia solar, e trabalha com duas linhas específicas para os interessados em adotar a tecnologia.

Uma delas é a linha sustentabilidade, que o banco oferece para pessoas físicas e jurídicas através das próprias empresas de energia solar, que ficam responsáveis por toda a solicitação do crédito para o interessado.

Os juros são oferecidos a partir de 1% ao mês, com prazo de até 60 meses, e para se candidatar ao crédito basta que a pessoa solicite o orçamento de energia solar do seu sistema junto a empresa.

Anunciada no último mês de agosto, a Santander CDC é a segunda linha oferecida pela instituição e, diferente da primeira, nesta o interessado deve procurar a sua agência para solicitar o crédito.

A linha atende ambos clientes (CPF e CNPJ), assim como produtores do campo que desejam investir em seu negócio com a energia solar rural.

Para PF e PJ, os juros são a partir de 0,99% ao mês para o prazo de até 36 vezes, e de 1,08% para prazo de até 48 vezes (pessoa física) e até 60 vezes (pessoa jurídica).

Já os interessados do meio rural contam com taxa de 1,12% ao mês para prazo de até 48 vezes. Ao todo, o banco anunciou que irá disponibilizar R$400 milhões em crédito para energia solar.

Republicado do site EcoDebate, ISSN 2446-9394, 24/01/2019

Comments


bottom of page