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Evento destaca importância ambiental e sociocultural da Meliponicultura

  • Foto do escritor: Mandaracu Online
    Mandaracu Online
  • 25 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

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Abelhas sem nativas sem ferrão | Foto: Eduardo Queiroz

A Meliponicultura – criação racional de abelhas sem ferrão (meliponíneos) – era praticada há muito tempo pelos povos nativos da América Latina, em especial do Brasil e México. Entre os seus objetivos estão a produção e comercialização de colmeias (ou parte delas), mel, pólen, resinas, própolis e outros substratos como atrativos e ninho-iscas, além das próprias abelhas.


As abelhas, é importante destacar, são os principais agentes da polinização e da conservação da biodiversidade e esse tipo de atividade ajuda na proteção das espécies e contra a sua extinção. No Ceará, há alguns movimentos de resgate desta atividade, um deles na região do Maciço de Baturité, onde começa, neste dia 25, e prossegue até o dia 27 a segunda etapa do II Seminário de Meliponicultura do Maciço de Baturité – “Avanços, Diálogos e Saberes”.


“Nós, que fazemos o Ecomuseu de Pacoti, instituição comunitária que pesquisa e divulga o patrimônio cultural e natural do território do Maciço de Baturité, temos procurado apoiar e fortalecer a Meliponicultura por meio do intercâmbio entre criadores tradicionais e pesquisadores. Para isso, desde 2015 realizamos ações como o mapeamento de meliponicultores locais, certificando-os como guardiões das abelhas nativas sem ferrão, palestras, oficinas, doações de colônias para escolas, criação de meliponário (coleção viva) e a realização dos seminários”, detalha Levi Jucá, professor de História da rede pública estadual do Ceará, doutorando em Educação (UFC) e pesquisador / coordenador de projetos do Ecomuseu de Pacoti.


Ele completa: “entendendo a Meliponicultura como uma atividade fundamental para a conservação e equilíbrio dos ecossistemas, uma vez que lida com o manejo de seres polinizadores indispensáveis para o Planeta, defendemos que esta não seja reconhecida apenas por seu viés econômico, mas, sobretudo, por seu aspecto ambiental e sociocultural. Nesse sentido, um dos destaques da programação será a elaboração coletiva da ‘Carta de Pacoti‘, que buscará contemplar todos esses aspectos. É um documento que vem sendo construído com a contribuição dos inscritos e que será discutido e publicado durante o evento”.


De forma remota e gratuita, com transmissão ao vivo pelo YouTube, o Seminário é uma realização do Ecomuseu de Pacoti, com o patrocínio do Governo do Estado do Ceará e pretende dar visibilidade à situação da Meliponicultura no Ceará como atividade de desenvolvimento ambiental, social e econômico. A intenção é promover boas práticas de manejo, doação de colônias e ações formativas junto a escolas, secretarias municipais de agricultura/meio ambiente e Batalhão da Polícia Ambiental no âmbito da Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra de Baturité.


Como estímulo à participação inclusiva, o Seminário contará com intérpretes para tradução simultânea em LIBRAS durante toda a programação, iniciativa pioneira neste segmento. As inscrições foram encerradas no último dia 22. Mas o evento será transmitido pelo YouTube e a programação ficará disponível após as transmissões. Você pode conferir a programação completa no “Avanços, Diálogos e Saberes”. Outras informações estão nas redes sociais do Ecomuseu (Facebook e Instagram – @ecomuseudepacoti). Confira a programação da primeira etapa: “Celebrando o Dia Mundial das Abelhas”, realizada em maio de 2021.


Serviço:


O que: II Seminário de Meliponicultura do Maciço de Baturité – “Avanços, Diálogos e Saberes”

Quando: 25 a 27 de agosto de 2021

Onde: YouTube / Facebook – Ecomuseu de Pacoti

Mais informações: https://www.ecomuseu.com.br/melbaturite2/ ou Instagram @ecomuseudepacoti


Republicado do site ECONORDESTE: https://agenciaeconordeste.com.br/evento-destaca-importancia-ambiental-e-sociocultural-da-meliponicultura/

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